O outro espetáculo foi Domingo (06/04). Ganhei umas cortesias pra ir ao Le’cirque. A alguns meses atrás fui ao circo de Portugal, depois de anos sem nem saber o que era isso. Tinha ido quando era criança, e como havia ganhado cortesias também (coisas de gerente de marketing...rs), e como o Gabriel, meu sobrinho de 5 anos estava lá em casa, resolvi levá-lo. Ver aquela magia de novo é sempre lindo... os artistas, acrobacias, os palhaços, os animais... no Circo de Portugal vimos chipanzés, leões, tigres, elefantes, cavalos... acho que só. No Le’Cirque, vimos camelos, dromedários, pôneis e girafas. Foi lindo! Quase chorei ao ver as girafas. Chega a ser emocionante. Agradeci a Deus a oportunidade de ver aquilo, e pedi que todos os animais de circo fossem bem cuidados, porque a magia que envolve aquele momento é emocionante... ver as crianças, ver o rostinho do Gabriel no momento em que a girafa pegou a cenoura na mão dele... nossa, dá uma coisa no coração... é mágico mesmo.
Não gosto de pensar na maldade das pessoas, se maltratam os animais de circo... prefiro acreditar que, assim como no axé tem os que buscam confusão e que são minoria, no circo há os que fazem ruindade sim, mas que não é tão comum. Afinal de contas, qual a oportunidade que teríamos de ver aqueles animais??? Entro em conflito com muita coisa, inclusive com o fato de que eles são tirados de seu habitat, e acho que ... preferia que eles estivessem livres, mas não serei hipócrita de negar a maravilha de poder vê-los, tocá-los ali, tão próximos. Ver a cara do Gabriel, e pensar que eu queria ter um filho, pra ter aquele mesmo olhar das mães que observavam seus rebentos admirados pela beleza dos animais e de tudo o que envolve o circo.
Aliás, o que pude perceber é que poucas pessoas de certo poder aquisitivo, eu diria classe A, B, AB.... elas não vão ao circo. O que a gente mais vê (tiro por base as duas últimas idas ao circo, o de Portugal e o Le’Cirque). E, quando veio o cirque du soleil todos os riquinhos se entusiasmaram. Era O ESPETÁCULO, ingressos vendidos um ano antecipado quase, dividido em não-sei-quantas-vezes no cartão, e só se falava nisso. Era devido ao status de ir ao CIRQUE DU SOLEIL, creio eu. Porque, assim como acontece com artistas nacionais, cinema nacional, etc, não valorizamos o que é nosso. O povão ta lá, na arquibancada, pagando 20/30 reais por uma cadeira num circo “popular”, pagando para que os filhos tenham a oportunidade de ver um pouco de magia e encantamento, mas os ditos ricos/”cultos”/sei lá mais o quê... os filhos deles só conhecem os palhaços que vão às suas festaças de aniversário para animar as crianças, e aqueles palhaços que vez por outra aparecem em programas infantis.
Em minha infância, fui a vários circos, parques, festas populares, dancei festa junina todos os anos da minha infância e adolescência, com direito a minhas irmãs e minha mãe indo às festas pra me ver dançar – já com mais de 15 anos!!!, sei quem foi o Bozo, vovó Mafalda, palhaço Pirulito, Piruquinha... Joguei queimada, mamãe-da-rua, pulei maré na frente da casa da minha amiga andréa, que morava duas casas após a minha, andei de bicicleta pelo bairro e pela cidade, fiz piquenique no jardim da escola com a merenda que a gente levava na merendeira... enfim, tive uma infância memorável, que gostaria que meus filhos, se um dia eu tiver, tenham também. Acho que parte da minha alegria vem de uma infância feliz.
Aliás, o que pude perceber é que poucas pessoas de certo poder aquisitivo, eu diria classe A, B, AB.... elas não vão ao circo. O que a gente mais vê (tiro por base as duas últimas idas ao circo, o de Portugal e o Le’Cirque). E, quando veio o cirque du soleil todos os riquinhos se entusiasmaram. Era O ESPETÁCULO, ingressos vendidos um ano antecipado quase, dividido em não-sei-quantas-vezes no cartão, e só se falava nisso. Era devido ao status de ir ao CIRQUE DU SOLEIL, creio eu. Porque, assim como acontece com artistas nacionais, cinema nacional, etc, não valorizamos o que é nosso. O povão ta lá, na arquibancada, pagando 20/30 reais por uma cadeira num circo “popular”, pagando para que os filhos tenham a oportunidade de ver um pouco de magia e encantamento, mas os ditos ricos/”cultos”/sei lá mais o quê... os filhos deles só conhecem os palhaços que vão às suas festaças de aniversário para animar as crianças, e aqueles palhaços que vez por outra aparecem em programas infantis.
Em minha infância, fui a vários circos, parques, festas populares, dancei festa junina todos os anos da minha infância e adolescência, com direito a minhas irmãs e minha mãe indo às festas pra me ver dançar – já com mais de 15 anos!!!, sei quem foi o Bozo, vovó Mafalda, palhaço Pirulito, Piruquinha... Joguei queimada, mamãe-da-rua, pulei maré na frente da casa da minha amiga andréa, que morava duas casas após a minha, andei de bicicleta pelo bairro e pela cidade, fiz piquenique no jardim da escola com a merenda que a gente levava na merendeira... enfim, tive uma infância memorável, que gostaria que meus filhos, se um dia eu tiver, tenham também. Acho que parte da minha alegria vem de uma infância feliz.
Bom, aqui tratei de circo, animais e criação infantil... foi uma suruba de assuntos, mas foram impressões que me impactaram, e quis registrar.
Comentem sobre o que quiserem, como quiserem, ou não comentem. Essa história de blog tem servido muito para meu diálogo comigo mesma, e ler opiniões dos outros sempre facilitam nosso questionamento acerca dos nossos valores.
Bjoka.