sexta-feira, 9 de maio de 2008

QUERIDOS AMIGOS!

Sempre gostei muito de Maria Adelaide do Amaral. Pra mim, ela é fantástica! Uma escritora que consegue captar a essência de uma época, de um estilo, de uma vida. Que conseguiu falar de uma amizade tão linda que muitos de nós temos e por vezes deixamos que o tempo e as obrigações do cotidiano coloquem pessoas queridas num determinado momento da vida chamado passado.
Como canceriana nata, nunca deixei meu passado em paz...rs. Principalmente o que vivi de bom, pessoas que fizeram parte da minha vida e que nunca esquecerei. Queria hoje listar cada uma delas, as mais especiais talvez, e ainda assim, certamente esquecerei de muitas, não me culpem! Correrei o risco de citar algumas, mas já pedindo o perdão caso eu "pareça ser injusta". Não foi essa a intenção desta postagem. Ainda assim, vou narrar algumas histórias...
Lembro-me da Escola Estadual "Tenente José Luciano"... Antes da escola, tenho poucas lembranças, mas de família, e família não vale. Eles já são especiais demais pra eu ficar falando deles aqui...rs. Voltando, lembro da Tia Maria Célia, diretora da Escola. Ela era sempre muito fofa, mto querida comigo, amiga da minha mãe, que na época exercia a mesma função. Minha "tia" do Jardim, a Tia Verinha. Tia Iza, do pré-primário. Brava pra daná, mas me tratava com muito carinho. Tia Honorina, professora da 1a. Série. Tia Marilene, da 2a. Tia Maria José... achava os olhos azuis dela tão doces... Tia Perpétua, acho que da 4a. série. Dos coleguinhas, muitos me acompanharam até a 4a. série: Karine, minha sempre melhor-amiga, irmã do meu coração, Andréia (também mto especial pra mim, fez parte de toda a minha infância), Davidson, Flaviano, Bryner, Claudinha, Laura, Simone, Solange, Iara.... Esses eu me lembro de "estalo", sem muitos esforços, e com carinho, sempre.
Daí, 5a a 7a séries... Colégio Angélica, um colégio de freiras cuja patrona, Angélica Silveira, é minha bisavó. Karine (ela estudou lá tb), Lorena, Juliana, Letícia, Klênio, Kellen, Daniele Borges... Na 8a. série, fui pro Polivalente (E. E. "Ana Letro Staacks"): Simone, Solange, Iara, Bryner, Davidson... aqueles lá do primário.
Aí, 1º ano do 2ºgrau. Conheci minha irmãzinha, Carol Hare. Conheci muito 'maluco' numa tal E. E. "São Sebastião", que fui cair por causa de uma prima do interiÔr que foi estudar em Timóteo comigo, a Fabiana, figura mto importante tb em minha infância e em minha adolescência. Lembro-me das figuraças Gutinha & Gutão, os gêmeos Gustavo e Eduardo. Lindos!!! Tinha meu amigo Marcelo, mto comédia... o Maguinho... Tinha o Max, maconheiro de tudo...rs. Tinha a Glauce "Pitita", gente boa. A Cláudia "Mantena", zóiuda que nem o Mantena do He-man. E tinha os agregados dessa época, que foi memorável em minha vida, personagens de uma fase de formação de "parte do que eu sou". O povo de Timóteo, Breno Pisca, Breno Loiro, Preto... Carla Loira, Carolina Maluf, Renata maluf, Ana Luíza, Fernanda, o Luciano Coutinho "Cotica"...rs, o Leozinho do Sta MAria... A delícia do dono do Dunas mais que bar...rs, o Peu. Esse aí eu furei o olho da Pitita no dia do aniversário dela, coitada. Ela ficava com o cara, e pediu pra ele me levar em casa... risos. Pilantra de nascença, principalmente quando bebe... Depois, num dia "sosso", conheci o Ricardo, primo desse Peu. Lindo, dentista, gato pra caramba. Sabe aquele dia que vc sái sem querer nada com nada, calça jeans e blusa branca?
TERMINO DEPOIS, PORQUE DEU 18H E TENHO QUE VAZAR PRA TIMÓTEO!!! DEPOIS EU CONTO O RESTO... RISOS. KISSES

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Paixões...

Hoje venho postar sobre paixões... Ontem, depois de um desabor, fiquei pensando sobre minhas muitas paixões, das mais diversas faces e intensidades, mas altamente presentes em minha vida.
O Futebol certamente está longe de ser uma PAIXÃO, mas foi o motivo do meu revertério psicÓTICO-passional. Ontem fui ao Mineirão, clássico Cruzeiro x Atlético, onde o Cruzeiro foi campeão mineiro, mais uma vez. Meu coração é atleticano, não tem jeito. Gosto e admiro o Cruzeiro-TIME, porque a torcida é aviadada mesmo. Não chega perto da paixão do atleticano, da raça, da vontade de ver o time evoluir. Ano passado, quando o Atlético foi campeão, senti a loucura da torcida, todos se abraçando com a notícia do título, uma emoção muito mais contagiante que a do cruzeirenze, talvez por estar mais acostumado a ganhar, não sei, mas senti uma frieza, senti mais vontade em diminuir o Atlético que vangloriar mais um título... O Cruzeiro-time é admirável. Cruzeiro-Administração também. Mas a torcida... tá por fora. Como decidi mudar conceitos nesses meus quase 30 anos, decidi virar Cruzeirenze. Porque não gosto de perder, porque já dei chances demais pro Atlético me fazer feliz, e de nada adiantou... Por isso, virei a folha, mas meu coração será sempre alvinegro, e tantas forem as vezes que o Atlético vencer o Cruzeiro, certamente meu coração irá vibrar junto à Galoucura, mas minha máscara a partir de hoje é Cruzeirenze. Ponto final nesse assunto de futebol.
Outra paixão: AMIGOS. Ontem, chateada com alguns acontecimentos, vi que não sou compreendida muitas vezes, que talvez ainda seja uma incógnita para pessoas que amo tanto. Percebi que o que concebo como respeito não é dividido com muitos dos meus amigos, e que minha frustração vêm em querer sempre ter um pouco do retorno do que ofereço. Não sou Jesus, não tenho a mínima pretensão de não deixar que uma mão saiba o que fez a outra, porque nunca neguei ser carente, nunca neguei gostar de sentir o agradecimento do que faço pelos meus amigos... Porra, vivo sozinha, longe da minha família, estou sem namorado/marido/cacho/peguete, ou seja... tenho meus amigos e minha família para suprirem minha carência. Nunca fingi que cobro isso deles, assim como cobro no meu trabalho a admiração pelo que faço, não pq me reconheça competente, mas porque faço o que faço por amor ao que faço, e quero sim, reconhecimento disso. E quando não acontece, me frustro, seja na amizade, ou no trabalho, em qual relação for... Nunca me bastou o meu "eu" saber-me isso ou aquilo, sempre tive necessidade de holofotes. Sou assim, e respeito de amigo está em entender as necessidades do outro e, se gostam de mim, gostam assim, como eu sou, como sempre fui. Não quero aqueles que me toleram, pq esses não são amigos. Quero os que me entendam, ainda que me briguem comigo, que não sejam o que espero deles, pq ninguém tem que se moldar a ninguém, mas que essa recíproca seja a mesma para ambos os lados. Nunca tive problemas em pedir desculpas, e essa palavra resume muita coisa, e repara tantas outras que ficaram assim, sem resolver... Amo tanto meus amigos que decepções me ferem de uma forma que talvez eles não entendam nunca. Quisera eu amar menos....
Agora, Família. Taí uma paixão que por mais que seja "cachoro/gato/galinha", me compraz mais. Por vezes me vejo como uma coroca, aquela que realmente vai ficar pra 'tia' pq não sái do rabo da família. Finais de semana prolongados, convites pra camping, passeios com amigos, e eu sempre lá, com minha família. É como se fosse meu refúgio, onde sei que o amor por mim compreende e afaga meus egos, onde me chamam a atenção quando erro com um amor tão lindo que me emociona e me faz enxergar melhor o que estou fazendo e qual caminho estou tomando. Onde encontro o colo da minha mãe, figura mais importante da minha vida, que amo acima de mim, acima de qualquer coisa, e que por vezes sou injusta, sou egoísta, sou um tanto de coisa que ela não mereceria nunca, mas que como imperfeita, eu faço.... Faço e me arrependo, mas a gente vive caindo nas armadilhas da vida, em nossas faces mais podres e repreensíveis, mas comuns ao ser humano. Mas ainda lotada de falhas, eu não sou nada sem minha família, e agradeço a todo o momento a Deus por ter me proporcionado tamanha dádiva. O amor mais Divino encontrei no seio dos meus, e sei que esse Cara é meu fã por causa da família que Ele me deu. Te amo, Senhor. Sou sua também, e boi não lambe! risos...
Meu trabalho... Ontem, duas horas parada na entrada do portão um do Mineirão, aguardando a chegada das minhas amigas, que nem um "dois de paus" estacionada, no sol, em pé... tentei tirar a raiva do meu coração e prestar atenção nas pessoas, que sempre tive como espelho da vida. Sempre gostei de observar 'o outro'. Vi várias coisas interessantes, os vendedores de água, gritando "Cerveja", para chamar a atenção do pessoal, visto que não pode vender bebida alcoolica no Mineirão. Vi namorados chegando, vi chefões, mulheres lindas, homens magníficos... E, observando, comecei a ser cumprimentada por amigos/colegas que frequentam a mesma roda que eu, em meu ambiente profissional. Vereadores, gente alta do Cruzeiro, advogados, colegas de trabalho, gente simples, fornecedores, marketólogos, galera de rádios/tv's/jornais/programas diversos, galera de bandas, artistas... Naquele momento em que deixei a raiva de lado, e prestei atenção nas pessoas, vi também que prestavam atenção em mim, e me senti importante e vaidosa. Devo isso ao meu trabalho, e rogo a Deus que eu seja sempre capaz de trabalhar e fazer as coisas acontecerem de tal forma que eu não passe despercebida num meio que é tão necessário aparecer, porque só há lugar para quem tem o que mostrar. Não há nesse caso falta de modéstia. É que em marketing, carregamos uma marca. E o valor dessa marca está no tanto que ela é conhecida e nos valores que ela carrega.
Sobre outra paixão, os Homens... não estou bem com vocês. Ainda amo essa raça maldita, mas prefiro falar deles depois. Mesmo pq, tenho que trabalhar...rs.
Tchau, gente.