segunda-feira, 7 de abril de 2008

ESPETÁCULO I


Da esquerda para a direita: Fá, Alê, Carol e Grási

Sexta (04/04) fui ao Axé Brasil 2008 – 10 Anos. Fomos eu, Alê (axézeira de tudo nesta vida, quase uma Baiana – com acento porque baiano fala acentuado), Carol (emepebezeira de tudo nessa vida, do tipo que desconhece quem seja Durval, Tuca, Saulo ou Peixe... risos... e canta uma ou outra música de axé... muito engraçado!) e Fabiane (sertanejeira que nem eu, mas que vai pronkitoká a homaiada – coisa de afinidade, amiga...rsrsrs). Aliás, as quatro gostam de estilos variados de música e de homens, e isso é muito bom. A gente não vai brigar nunca entre nós! Risos. Mas a comédia foi garantida: chegamos atrasadas, por volta de quase 21h, já haviam tocado TerraSamba e Cheiro de Amor. Fiquei arrasada, porque como eu não tinha conseguido cortesia pra sábado, queria aproveitar tudo o que pudesse na sexta, visto minha dificuldade pra conseguir os abadas de camarote. Claro que eu, uma mulher de extrema elegância e charme jamais iria de povão. Suor de alguém em mim só de homem gostoso e na hora H! Sem contar que nos camarotes, principalmente o da AMBEV é que rolam os homens belos e abonados, como também os garotos de 20 e poucos anos, loucos pelas magníficas mulheres de 30! Claro que é ali que eu tenho que ficar...rs.

Alessandra e eu estávamos em casa, já temos algumas festas do tipo em nossa carreira de purpurinadas. Fá era cabacinha, mas piriguete que é piriguete se adequa a qualquer ambiente rapidamente, afinal de contas beleza e simpatia não faltam à minha amiga. Até coroa iluminada a morena estava exibindo, quase uma miss...rs. Natália Guimarães morreria verde ao se deparar com o charme de Fabiane Aparecida.... kkkkkkkkkkkkkkkkk.... (fala sério!)....rs. E Carol, gente... sem base! Carol, outra cabaço, olhava tudo como um novo mundo, mundo de gente diferente, que não sabe recitar poesias, desconhece pensadores, mas que conhecem o corpo, o remelexo, a sensualidade, e porque não dizer a vulgaridade, a breguice, a piranhagem... tem sim, como tudo na vida tem seus podres, em lugar que toca axé a podridão taí. Se é que podemos chamar isso de podridão, mas de certa forma é um lado ruim da coisa. Ainda que, eu realço com toda a minha experiência de axé, eu nunca tenha presenciado surubão. Amassos sim, e quem me dera eu, debaixo do chuvão que caía, estar com alguém que, como um ímã, se “pregasse” no meu corpo, a chuva caindo e os corpos quentes, como se nada mais existisse, e aqueles milhões de pessoas ao redor não fosse nada... Ainda que eu ame MPB também, estou certa de que nenhum emepebezeiro jamais beijaria como um axézeiro durante um show, e nenhum show de mpb se igualaria a um Axé Brasil. Aquilo é mágico, acredito que todo mundo merece ir e ver qual é. Porque é um mar de gente. Porque é pura alegria. Porque o ar exala sensualidade. Porque são 60 mil pessoas dentro de um estádio vibrando numa mesma sintonia, muitas com o coração pulsando a cada refrão mais apaixonado, outras buscando esquecer o cotidiano no agito daquele momento mágico, outros... burros, que entopem o rabo de cerveja e buscam confusão, mas esses são minoria... Enfim, a sintonia que falo é a alegria de sublimar-se. De se sentir mil coisas porque tem mil pessoas de diferentes idades, diferentes gostos, cores, alturas, desejos... e você pode ser o que quiser ali... afinal de contas, é uma mistura, e você está no meio, disposto a um tanto de coisa, mas na verdade querendo ser a mais gostosa do lugar e pegar um cara bem gato... pronto, falei, e é isso que todas querem. Claro que menos as que vão acompanhada. Essas querem cair no embalo, e como deve ser bom...

Mas a gente, eu e minhas amigas, apesar de pagarmos de “as mais gostosas”, a gente teve a maturidade de saber que nem sempre brilhar significa estarmos penduradas no pescoço de um fofo, pois a gente sabe que se ele não apareceu é porque ele não estava lá, infelizmente. Brilhar pra gente foi rir das manotas da Carol em seu momento axé-conheço-todos-os-vip’s, das minhas piadas e comentários bizarros e críticos, da Alessandra vixe-mainha-natural-da-bahia e da Fá, também conhecendo aquele mundo maravilhoso das Divas. Foi ver que somos fantásticas em qualquer lugar, seja no buteco do zé da esquina, na boate Swingers, na feira comprando verdura, no escritório trabalhando, no pub violão e voz, no samba suor e cerveja, no pop-rock Brasil ou no Axé Brasil, Axé Minas Gerais. Porque elegância é ser você, onde for.

Amigas, foi fantástico. Amei cada momento, amei sair de lá debaixo de chuva e descabelar-me toda atrás de um taxista que se condoesse com nosso estado lastimável, principalmente porque Alê já não era ela...rsrsrs. Espero que tenha sido memorável, porque se faltou nossos fofos, não nos faltou alegria e motivo pra querer sempre mais, seja o ritmo que for, a gente vai. Risos. “Se chamar eu vou/ Ao som que furta cor/ Que furta coração/ Que leva emoção, eu vou, eu vou".

3 comentários:

Anônimo disse...

gente!!! olha elas aí =)
legal! não tive tempo de ler o post todo... tô numa correria só. Mas prometo ler.

=)

A.

Anônimo disse...

Viu só que gata que eu sou? rsrsrs.... Leia sim.

Abraços.

Grási.

Anônimo disse...

"Carol em seu momento axé-conheço-todos-os-vip’s"

Se fode, Lorão! kkkkkkkkkkkkk
Seguinte...tenho uma mania de achar que todo mundo é igual, e isso me faz conversar naturalmente desde Betinho (ô Miiiiillllaaaa) até o riponga do buteco. E é isso que vc ama em mim, Grási. hahaha
E foi um prazer estar com você num lugar que eu nunca imaginei ir, mas é o que u sempre digo: tá no inferno, abraça o capeta. Fui, gostei e se rolar de novo, vou também. Porque eu gosto de festa e da cia de passoas bacanas. E cerveja de graça, tb.
Beijos mil.
Oi, A.
Estava com saudade de vc.
Eu tb tenho blog, vc sabe?
bj