sexta-feira, 5 de setembro de 2008

É que eu estava... MORRENDO DE SAUDADES DE VOCÊS!!!

E aí, galera! Ó quem tá aqui??? Eu... Grasiélli Caldeira, a tal, a fatal, a total, a banal, a sacal, a... eticétera e tal!

Pissuar, tava com saudade de escrever aqui, mas andei uns bons dias sem ter o que dizer, mas tô de volta.

Segunda escrevo mais...rsrsrs... é que já são 17:52....

bjos.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

QUERIDOS AMIGOS!

Sempre gostei muito de Maria Adelaide do Amaral. Pra mim, ela é fantástica! Uma escritora que consegue captar a essência de uma época, de um estilo, de uma vida. Que conseguiu falar de uma amizade tão linda que muitos de nós temos e por vezes deixamos que o tempo e as obrigações do cotidiano coloquem pessoas queridas num determinado momento da vida chamado passado.
Como canceriana nata, nunca deixei meu passado em paz...rs. Principalmente o que vivi de bom, pessoas que fizeram parte da minha vida e que nunca esquecerei. Queria hoje listar cada uma delas, as mais especiais talvez, e ainda assim, certamente esquecerei de muitas, não me culpem! Correrei o risco de citar algumas, mas já pedindo o perdão caso eu "pareça ser injusta". Não foi essa a intenção desta postagem. Ainda assim, vou narrar algumas histórias...
Lembro-me da Escola Estadual "Tenente José Luciano"... Antes da escola, tenho poucas lembranças, mas de família, e família não vale. Eles já são especiais demais pra eu ficar falando deles aqui...rs. Voltando, lembro da Tia Maria Célia, diretora da Escola. Ela era sempre muito fofa, mto querida comigo, amiga da minha mãe, que na época exercia a mesma função. Minha "tia" do Jardim, a Tia Verinha. Tia Iza, do pré-primário. Brava pra daná, mas me tratava com muito carinho. Tia Honorina, professora da 1a. Série. Tia Marilene, da 2a. Tia Maria José... achava os olhos azuis dela tão doces... Tia Perpétua, acho que da 4a. série. Dos coleguinhas, muitos me acompanharam até a 4a. série: Karine, minha sempre melhor-amiga, irmã do meu coração, Andréia (também mto especial pra mim, fez parte de toda a minha infância), Davidson, Flaviano, Bryner, Claudinha, Laura, Simone, Solange, Iara.... Esses eu me lembro de "estalo", sem muitos esforços, e com carinho, sempre.
Daí, 5a a 7a séries... Colégio Angélica, um colégio de freiras cuja patrona, Angélica Silveira, é minha bisavó. Karine (ela estudou lá tb), Lorena, Juliana, Letícia, Klênio, Kellen, Daniele Borges... Na 8a. série, fui pro Polivalente (E. E. "Ana Letro Staacks"): Simone, Solange, Iara, Bryner, Davidson... aqueles lá do primário.
Aí, 1º ano do 2ºgrau. Conheci minha irmãzinha, Carol Hare. Conheci muito 'maluco' numa tal E. E. "São Sebastião", que fui cair por causa de uma prima do interiÔr que foi estudar em Timóteo comigo, a Fabiana, figura mto importante tb em minha infância e em minha adolescência. Lembro-me das figuraças Gutinha & Gutão, os gêmeos Gustavo e Eduardo. Lindos!!! Tinha meu amigo Marcelo, mto comédia... o Maguinho... Tinha o Max, maconheiro de tudo...rs. Tinha a Glauce "Pitita", gente boa. A Cláudia "Mantena", zóiuda que nem o Mantena do He-man. E tinha os agregados dessa época, que foi memorável em minha vida, personagens de uma fase de formação de "parte do que eu sou". O povo de Timóteo, Breno Pisca, Breno Loiro, Preto... Carla Loira, Carolina Maluf, Renata maluf, Ana Luíza, Fernanda, o Luciano Coutinho "Cotica"...rs, o Leozinho do Sta MAria... A delícia do dono do Dunas mais que bar...rs, o Peu. Esse aí eu furei o olho da Pitita no dia do aniversário dela, coitada. Ela ficava com o cara, e pediu pra ele me levar em casa... risos. Pilantra de nascença, principalmente quando bebe... Depois, num dia "sosso", conheci o Ricardo, primo desse Peu. Lindo, dentista, gato pra caramba. Sabe aquele dia que vc sái sem querer nada com nada, calça jeans e blusa branca?
TERMINO DEPOIS, PORQUE DEU 18H E TENHO QUE VAZAR PRA TIMÓTEO!!! DEPOIS EU CONTO O RESTO... RISOS. KISSES

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Paixões...

Hoje venho postar sobre paixões... Ontem, depois de um desabor, fiquei pensando sobre minhas muitas paixões, das mais diversas faces e intensidades, mas altamente presentes em minha vida.
O Futebol certamente está longe de ser uma PAIXÃO, mas foi o motivo do meu revertério psicÓTICO-passional. Ontem fui ao Mineirão, clássico Cruzeiro x Atlético, onde o Cruzeiro foi campeão mineiro, mais uma vez. Meu coração é atleticano, não tem jeito. Gosto e admiro o Cruzeiro-TIME, porque a torcida é aviadada mesmo. Não chega perto da paixão do atleticano, da raça, da vontade de ver o time evoluir. Ano passado, quando o Atlético foi campeão, senti a loucura da torcida, todos se abraçando com a notícia do título, uma emoção muito mais contagiante que a do cruzeirenze, talvez por estar mais acostumado a ganhar, não sei, mas senti uma frieza, senti mais vontade em diminuir o Atlético que vangloriar mais um título... O Cruzeiro-time é admirável. Cruzeiro-Administração também. Mas a torcida... tá por fora. Como decidi mudar conceitos nesses meus quase 30 anos, decidi virar Cruzeirenze. Porque não gosto de perder, porque já dei chances demais pro Atlético me fazer feliz, e de nada adiantou... Por isso, virei a folha, mas meu coração será sempre alvinegro, e tantas forem as vezes que o Atlético vencer o Cruzeiro, certamente meu coração irá vibrar junto à Galoucura, mas minha máscara a partir de hoje é Cruzeirenze. Ponto final nesse assunto de futebol.
Outra paixão: AMIGOS. Ontem, chateada com alguns acontecimentos, vi que não sou compreendida muitas vezes, que talvez ainda seja uma incógnita para pessoas que amo tanto. Percebi que o que concebo como respeito não é dividido com muitos dos meus amigos, e que minha frustração vêm em querer sempre ter um pouco do retorno do que ofereço. Não sou Jesus, não tenho a mínima pretensão de não deixar que uma mão saiba o que fez a outra, porque nunca neguei ser carente, nunca neguei gostar de sentir o agradecimento do que faço pelos meus amigos... Porra, vivo sozinha, longe da minha família, estou sem namorado/marido/cacho/peguete, ou seja... tenho meus amigos e minha família para suprirem minha carência. Nunca fingi que cobro isso deles, assim como cobro no meu trabalho a admiração pelo que faço, não pq me reconheça competente, mas porque faço o que faço por amor ao que faço, e quero sim, reconhecimento disso. E quando não acontece, me frustro, seja na amizade, ou no trabalho, em qual relação for... Nunca me bastou o meu "eu" saber-me isso ou aquilo, sempre tive necessidade de holofotes. Sou assim, e respeito de amigo está em entender as necessidades do outro e, se gostam de mim, gostam assim, como eu sou, como sempre fui. Não quero aqueles que me toleram, pq esses não são amigos. Quero os que me entendam, ainda que me briguem comigo, que não sejam o que espero deles, pq ninguém tem que se moldar a ninguém, mas que essa recíproca seja a mesma para ambos os lados. Nunca tive problemas em pedir desculpas, e essa palavra resume muita coisa, e repara tantas outras que ficaram assim, sem resolver... Amo tanto meus amigos que decepções me ferem de uma forma que talvez eles não entendam nunca. Quisera eu amar menos....
Agora, Família. Taí uma paixão que por mais que seja "cachoro/gato/galinha", me compraz mais. Por vezes me vejo como uma coroca, aquela que realmente vai ficar pra 'tia' pq não sái do rabo da família. Finais de semana prolongados, convites pra camping, passeios com amigos, e eu sempre lá, com minha família. É como se fosse meu refúgio, onde sei que o amor por mim compreende e afaga meus egos, onde me chamam a atenção quando erro com um amor tão lindo que me emociona e me faz enxergar melhor o que estou fazendo e qual caminho estou tomando. Onde encontro o colo da minha mãe, figura mais importante da minha vida, que amo acima de mim, acima de qualquer coisa, e que por vezes sou injusta, sou egoísta, sou um tanto de coisa que ela não mereceria nunca, mas que como imperfeita, eu faço.... Faço e me arrependo, mas a gente vive caindo nas armadilhas da vida, em nossas faces mais podres e repreensíveis, mas comuns ao ser humano. Mas ainda lotada de falhas, eu não sou nada sem minha família, e agradeço a todo o momento a Deus por ter me proporcionado tamanha dádiva. O amor mais Divino encontrei no seio dos meus, e sei que esse Cara é meu fã por causa da família que Ele me deu. Te amo, Senhor. Sou sua também, e boi não lambe! risos...
Meu trabalho... Ontem, duas horas parada na entrada do portão um do Mineirão, aguardando a chegada das minhas amigas, que nem um "dois de paus" estacionada, no sol, em pé... tentei tirar a raiva do meu coração e prestar atenção nas pessoas, que sempre tive como espelho da vida. Sempre gostei de observar 'o outro'. Vi várias coisas interessantes, os vendedores de água, gritando "Cerveja", para chamar a atenção do pessoal, visto que não pode vender bebida alcoolica no Mineirão. Vi namorados chegando, vi chefões, mulheres lindas, homens magníficos... E, observando, comecei a ser cumprimentada por amigos/colegas que frequentam a mesma roda que eu, em meu ambiente profissional. Vereadores, gente alta do Cruzeiro, advogados, colegas de trabalho, gente simples, fornecedores, marketólogos, galera de rádios/tv's/jornais/programas diversos, galera de bandas, artistas... Naquele momento em que deixei a raiva de lado, e prestei atenção nas pessoas, vi também que prestavam atenção em mim, e me senti importante e vaidosa. Devo isso ao meu trabalho, e rogo a Deus que eu seja sempre capaz de trabalhar e fazer as coisas acontecerem de tal forma que eu não passe despercebida num meio que é tão necessário aparecer, porque só há lugar para quem tem o que mostrar. Não há nesse caso falta de modéstia. É que em marketing, carregamos uma marca. E o valor dessa marca está no tanto que ela é conhecida e nos valores que ela carrega.
Sobre outra paixão, os Homens... não estou bem com vocês. Ainda amo essa raça maldita, mas prefiro falar deles depois. Mesmo pq, tenho que trabalhar...rs.
Tchau, gente.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

ESPETÁCULO II

O outro espetáculo foi Domingo (06/04). Ganhei umas cortesias pra ir ao Le’cirque. A alguns meses atrás fui ao circo de Portugal, depois de anos sem nem saber o que era isso. Tinha ido quando era criança, e como havia ganhado cortesias também (coisas de gerente de marketing...rs), e como o Gabriel, meu sobrinho de 5 anos estava lá em casa, resolvi levá-lo. Ver aquela magia de novo é sempre lindo... os artistas, acrobacias, os palhaços, os animais... no Circo de Portugal vimos chipanzés, leões, tigres, elefantes, cavalos... acho que só. No Le’Cirque, vimos camelos, dromedários, pôneis e girafas. Foi lindo! Quase chorei ao ver as girafas. Chega a ser emocionante. Agradeci a Deus a oportunidade de ver aquilo, e pedi que todos os animais de circo fossem bem cuidados, porque a magia que envolve aquele momento é emocionante... ver as crianças, ver o rostinho do Gabriel no momento em que a girafa pegou a cenoura na mão dele... nossa, dá uma coisa no coração... é mágico mesmo.
Não gosto de pensar na maldade das pessoas, se maltratam os animais de circo... prefiro acreditar que, assim como no axé tem os que buscam confusão e que são minoria, no circo há os que fazem ruindade sim, mas que não é tão comum. Afinal de contas, qual a oportunidade que teríamos de ver aqueles animais??? Entro em conflito com muita coisa, inclusive com o fato de que eles são tirados de seu habitat, e acho que ... preferia que eles estivessem livres, mas não serei hipócrita de negar a maravilha de poder vê-los, tocá-los ali, tão próximos. Ver a cara do Gabriel, e pensar que eu queria ter um filho, pra ter aquele mesmo olhar das mães que observavam seus rebentos admirados pela beleza dos animais e de tudo o que envolve o circo.

Aliás, o que pude perceber é que poucas pessoas de certo poder aquisitivo, eu diria classe A, B, AB.... elas não vão ao circo. O que a gente mais vê (tiro por base as duas últimas idas ao circo, o de Portugal e o Le’Cirque). E, quando veio o cirque du soleil todos os riquinhos se entusiasmaram. Era O ESPETÁCULO, ingressos vendidos um ano antecipado quase, dividido em não-sei-quantas-vezes no cartão, e só se falava nisso. Era devido ao status de ir ao CIRQUE DU SOLEIL, creio eu. Porque, assim como acontece com artistas nacionais, cinema nacional, etc, não valorizamos o que é nosso. O povão ta lá, na arquibancada, pagando 20/30 reais por uma cadeira num circo “popular”, pagando para que os filhos tenham a oportunidade de ver um pouco de magia e encantamento, mas os ditos ricos/”cultos”/sei lá mais o quê... os filhos deles só conhecem os palhaços que vão às suas festaças de aniversário para animar as crianças, e aqueles palhaços que vez por outra aparecem em programas infantis.

Em minha infância, fui a vários circos, parques, festas populares, dancei festa junina todos os anos da minha infância e adolescência, com direito a minhas irmãs e minha mãe indo às festas pra me ver dançar – já com mais de 15 anos!!!, sei quem foi o Bozo, vovó Mafalda, palhaço Pirulito, Piruquinha... Joguei queimada, mamãe-da-rua, pulei maré na frente da casa da minha amiga andréa, que morava duas casas após a minha, andei de bicicleta pelo bairro e pela cidade, fiz piquenique no jardim da escola com a merenda que a gente levava na merendeira... enfim, tive uma infância memorável, que gostaria que meus filhos, se um dia eu tiver, tenham também. Acho que parte da minha alegria vem de uma infância feliz.
Bom, aqui tratei de circo, animais e criação infantil... foi uma suruba de assuntos, mas foram impressões que me impactaram, e quis registrar.
Comentem sobre o que quiserem, como quiserem, ou não comentem. Essa história de blog tem servido muito para meu diálogo comigo mesma, e ler opiniões dos outros sempre facilitam nosso questionamento acerca dos nossos valores.
Bjoka.

ESPETÁCULO I


Da esquerda para a direita: Fá, Alê, Carol e Grási

Sexta (04/04) fui ao Axé Brasil 2008 – 10 Anos. Fomos eu, Alê (axézeira de tudo nesta vida, quase uma Baiana – com acento porque baiano fala acentuado), Carol (emepebezeira de tudo nessa vida, do tipo que desconhece quem seja Durval, Tuca, Saulo ou Peixe... risos... e canta uma ou outra música de axé... muito engraçado!) e Fabiane (sertanejeira que nem eu, mas que vai pronkitoká a homaiada – coisa de afinidade, amiga...rsrsrs). Aliás, as quatro gostam de estilos variados de música e de homens, e isso é muito bom. A gente não vai brigar nunca entre nós! Risos. Mas a comédia foi garantida: chegamos atrasadas, por volta de quase 21h, já haviam tocado TerraSamba e Cheiro de Amor. Fiquei arrasada, porque como eu não tinha conseguido cortesia pra sábado, queria aproveitar tudo o que pudesse na sexta, visto minha dificuldade pra conseguir os abadas de camarote. Claro que eu, uma mulher de extrema elegância e charme jamais iria de povão. Suor de alguém em mim só de homem gostoso e na hora H! Sem contar que nos camarotes, principalmente o da AMBEV é que rolam os homens belos e abonados, como também os garotos de 20 e poucos anos, loucos pelas magníficas mulheres de 30! Claro que é ali que eu tenho que ficar...rs.

Alessandra e eu estávamos em casa, já temos algumas festas do tipo em nossa carreira de purpurinadas. Fá era cabacinha, mas piriguete que é piriguete se adequa a qualquer ambiente rapidamente, afinal de contas beleza e simpatia não faltam à minha amiga. Até coroa iluminada a morena estava exibindo, quase uma miss...rs. Natália Guimarães morreria verde ao se deparar com o charme de Fabiane Aparecida.... kkkkkkkkkkkkkkkkk.... (fala sério!)....rs. E Carol, gente... sem base! Carol, outra cabaço, olhava tudo como um novo mundo, mundo de gente diferente, que não sabe recitar poesias, desconhece pensadores, mas que conhecem o corpo, o remelexo, a sensualidade, e porque não dizer a vulgaridade, a breguice, a piranhagem... tem sim, como tudo na vida tem seus podres, em lugar que toca axé a podridão taí. Se é que podemos chamar isso de podridão, mas de certa forma é um lado ruim da coisa. Ainda que, eu realço com toda a minha experiência de axé, eu nunca tenha presenciado surubão. Amassos sim, e quem me dera eu, debaixo do chuvão que caía, estar com alguém que, como um ímã, se “pregasse” no meu corpo, a chuva caindo e os corpos quentes, como se nada mais existisse, e aqueles milhões de pessoas ao redor não fosse nada... Ainda que eu ame MPB também, estou certa de que nenhum emepebezeiro jamais beijaria como um axézeiro durante um show, e nenhum show de mpb se igualaria a um Axé Brasil. Aquilo é mágico, acredito que todo mundo merece ir e ver qual é. Porque é um mar de gente. Porque é pura alegria. Porque o ar exala sensualidade. Porque são 60 mil pessoas dentro de um estádio vibrando numa mesma sintonia, muitas com o coração pulsando a cada refrão mais apaixonado, outras buscando esquecer o cotidiano no agito daquele momento mágico, outros... burros, que entopem o rabo de cerveja e buscam confusão, mas esses são minoria... Enfim, a sintonia que falo é a alegria de sublimar-se. De se sentir mil coisas porque tem mil pessoas de diferentes idades, diferentes gostos, cores, alturas, desejos... e você pode ser o que quiser ali... afinal de contas, é uma mistura, e você está no meio, disposto a um tanto de coisa, mas na verdade querendo ser a mais gostosa do lugar e pegar um cara bem gato... pronto, falei, e é isso que todas querem. Claro que menos as que vão acompanhada. Essas querem cair no embalo, e como deve ser bom...

Mas a gente, eu e minhas amigas, apesar de pagarmos de “as mais gostosas”, a gente teve a maturidade de saber que nem sempre brilhar significa estarmos penduradas no pescoço de um fofo, pois a gente sabe que se ele não apareceu é porque ele não estava lá, infelizmente. Brilhar pra gente foi rir das manotas da Carol em seu momento axé-conheço-todos-os-vip’s, das minhas piadas e comentários bizarros e críticos, da Alessandra vixe-mainha-natural-da-bahia e da Fá, também conhecendo aquele mundo maravilhoso das Divas. Foi ver que somos fantásticas em qualquer lugar, seja no buteco do zé da esquina, na boate Swingers, na feira comprando verdura, no escritório trabalhando, no pub violão e voz, no samba suor e cerveja, no pop-rock Brasil ou no Axé Brasil, Axé Minas Gerais. Porque elegância é ser você, onde for.

Amigas, foi fantástico. Amei cada momento, amei sair de lá debaixo de chuva e descabelar-me toda atrás de um taxista que se condoesse com nosso estado lastimável, principalmente porque Alê já não era ela...rsrsrs. Espero que tenha sido memorável, porque se faltou nossos fofos, não nos faltou alegria e motivo pra querer sempre mais, seja o ritmo que for, a gente vai. Risos. “Se chamar eu vou/ Ao som que furta cor/ Que furta coração/ Que leva emoção, eu vou, eu vou".

sexta-feira, 4 de abril de 2008

CORAÇÃO VAZIO

"Mas chega. Hoje decidi que estou prestes a assumir meu coração vazio. Não decidi isso movida por uma grande coragem ou por um momento de iluminação. Nada grandioso aconteceu. Apenas sinto que dei um pequeno, quase imperceptível, passo para uma vida mais madura. Eu simplesmente não suporto mais pintar o céu de cor-de-rosa para achar que vale a pena sair da cama." Tati Bernardi - o não texto
Por várias vezes busquei essa vida mais madura, aceitar que não tenho quem amar agora, e que tenho que lidar com isso. E acredito que AGORA estou levando numa boa, mas constantemente entro em crises quanto a isso. Sou uma mulher apaixonada, altamente passional. Sinto falta de ter um número gravado no meu celular com nome Amor, sinto falta das mensagens, sinto falta daquela dor no coração depois das brigas, e sinto mais falta ainda das reconciliações.
Nunca lidei bem com o tal "eu me amo e isso basta". Me amo sim, acredito até que eu tenha algum problema de auto-estima, mas sou muito vaidosa, adoro os elogios que recebo da homaiada do escritório que trabalho, adoro quando ando na rua e percebo os olhares. Mas cansei da vida de solteira, sinto falta de amor, sinto falta de gostar, sinto falta de paixão. Sinto falta de fazer amor... e não sexo. Sexo é bom, é ótimo, mas fazer amor faz falta. Carinho, cumplicidade.
É mais ou menos aquela história: "Eu não preciso de você nem pra andar nem pra ser feliz, mas como seria bom andar e ser feliz ao seu lado" (TB). Como é bom ter alguém a quem gostar, alguém pra dar e ganhar presentes...
CACETE, EU QUERO UM NAMORADO!!! ONDE VENDE ESSA MERDA??? (Opa, esqueci que não tenho dinheiro pra pagar algo tão raro...rsrsrs)

segunda-feira, 31 de março de 2008

QUEM É ELA??? .... A .....

A amiga do Ticiano, que posta em nosso blog e também no do Ticiano... Que polemiza, mas não fala o nome??

Sabe o que é, A? É que a gente é curiosa pra caramba, e fica todo mundo querendo saber quem é quem, e confesso que nunca fui boa em jogos do tipo "Detetive", ou descobrir quem matou Odete Hoitman e outras façanhas de filmes e novelas, etc...

Acho que faço parte do perfil de mulher que prefere o óbvio. Adoro joguinhos, mas me irrito qual criança pirracenta se eles não tomam o rumo que quero.

Então é por isso que gostaria que vc abrisse seu coração, sua vida e seu nome...rs. Claro, se vc quiser. Se não, a gente vai continuar BEGES de tanta curiosidade...rs

quarta-feira, 26 de março de 2008

HEMORRÓIDA: COISA SINISTRA!

Aposto que ao ler o título veio aquele sorrisinho sinistro no canto da boca que a gente sempre nota no rosto dos sortudos que desconhecem o que é sentir a dor de uma doença hemorroidária. Não, não estou julgando o maldito sorriso. É o mesmo sorrisinho de quem ouve a história de alguém que broxou na hora H. É por desconhecer a dor da tal hemorróida ou o drama da impotência sexual que a gente ri... afinal de contas, é um problema "das partes baixas"... Literalmente um "cú" de doença e um "cacete" de problema. Risos... Tá vendo, olha o risinho aí!
Bom, eu sou mulher, não sei o que é broxar. Já fingi orgasmo, mas que jogue a primeira pedra aquela que nunca fingiu. Mas imagino o que é o cara "falhar"... até o próprio nome que damos ao problema já é preconceituoso. Mas, foda-se o broxa, não vim aqui pra falar deles. (aliás, rezo todos os dias para que fiquem longe de mim!!! rsrsrs).
Vim aqui pra relatar da HEMORRÓIDA. Puta que pariu, ninguém merece isso! Como sofri, meu Deus... Comecei a ter a maldita crise aos 16 anos. Aqui em casa, uma casa de 7 filhAs, é mais ou menos assim: mãe teve e operou. Pai teve e operou. Minha irmã mais velha teve e operou... duas vezes! Todas as outras tem, mas em grau menos complicado, que ainda dá pra segurar a onda. Já eu... a minha era gigante. E tinha a tal fissura anal, que é um corte, no meu caso localizado na parte inferior do ânus. Esse corte ficava constantemente aberto, e toda vez que eu ia evacuar, sangrava, e doía pra caralho! E ainda tinha engraçadinho que vinha me fazer proposta indescente... fala sério. Hoje, depois do que passei com a cirurgia, sou capaz de quebrar todos os dentes de quem tocar nesse assunto comigo. Já catei um soco inglês que pai andava com ele justamente pra isso. rs....
O PROBLEMA: passei por três médicos (leia-se três digitais em meu... ânus). A opinião dos três foi a mesma: caso cirúrgico. O meu caso já era grau 4, não tinha jeito. O primeiro que fui foi o médico que operou minha mãe qdo ela teve um tumor no reto, o Dr. Diógenes (a aliança desse aí parecia um bambolê... rs... mas tive que ir, afinal de contas, ele conhecia o tuim de mãe e tb o caso de câncer na família) me falou o seguinte: "Olha, minha filha, vou te ser sincero: dói muito o pós-cirúrgico, por isso costumo ser honesto. Só opero de hemorróida o paciente que me implora pra operar. Sinto que informar que isso não vai demorar a acontecer com vc, mas qdo esse dia chegar, é só me procurar". Isso foi em 2003. A coisa foi piorando, e em 2005 procurei a opinião de um outro médico (esse, com dedo menor...), Dr. Gustavo. Disse a mesma coisa, mas me receitou uma pomada que aliviava bastante. DINITRATO DE ISOSSORBIDA 1%. Ótima! Principalmente pra quem tem a tal fissura. Isso fez com que eu aguentasse por mais 3 anos. Só que, com os problemas do trabalho, entre outros tipos de estresse (falta de homem, falta de dinheiro, etc...), a coisa ficou feia, e não dei conta: pedi pra sair! ...rs. O médico que operou mãe/pai/irmã, Dr. Tadeu (esse não me dedou não!) me indicou um especialista em Timóteo, Dr. José Adriano. E foi com ele que operei.
CIRURGIA: Vou contar uma coisa: se alguém for operar, eu falo exatamente o que o Dr. Diógenes disse: Só vá se vc não aguentar mais de dor, pq a dor do pós-operatório é tão grande, tão regaçada, que vc precisa acreditar que é a última vez que vc passa por aquilo pra não pensar na morte. Dói pra cacete! Não tem outra palavra pra descrever. A cirurgia não dói nada. A anestesia é a raqui. Eu não dormi, ainda que tenham me dado remédio... O médico, que inicialmente iria me operar só da fissura, ficou boquiaberto com o tamanho da hemorróida. Diz ele que tinham 4 mamilos hemorroidários internos gigantes (quase uma vaca com 4 tetas...rs), e que precisava tirar. Claro, óbvio que era isso que ele tinha que fazer. Nunca vi eu me submeter a uma cirurgia assim, arreganhar toda numa mesa de cirurgia pra tirar um cortesinho... Falei com ele: "Dr., tira tudo o que tiver que tirar, pq não pretendo deitar aqui de novo nunca mais. Inclusive, se por acaso tiver um menino de 9 meses aí na parte da frente, pode mandar ver. Deve ser meu...rs." Claro que ele riu, né...rs. Qdo a anestesia começou a não fazer efeito, chorei de dor, mas era uma dor meio que parecida com as que eu sentia qdo fazia cocô mais sólido, e abria a fissura. Qdo fui pro quarto, não senti dor, mesmo pq tomava remédios e o tal do buscopan na veia. E ainda tem isso: queima pra burro a tal injeção de buscopan. Nú... vontade estraçalhar a enfermeira! Mas alivia na hora também a dor... Bom, papo vai, papo vem... dormi. Qdo acordei, por volta das 22h, eu tava com fome. Caí na bobeira de comer... vomitei tudo. Nada parava no estÔmago por causa da anestesia. Levantei pra tomar um banho, e vomitei mais. Nem água, nada... mas depois dormi, graças a Deus, e acordei só com a enfermeira, pra me aplicar outra injeção.... Isso eram umas 5 da manhã, e qdo deu 6h, liguei pra minha irmã e vim pra casa.
PÓS-CIRÚRGICO: aqui é que é traumático. Operei dia 04/03, às 10h. Dia 05 eu tava em casa, não evacuei e nem senti tanta dor local.... tomei tilex, diclofenaco e buscopan.... Como não estava sentindo dor, liguei pro médico, altamente agradecida, rogando a Deus que protegesse ele. Despedi carinhosamente, afinal de contas, estava eu livre da dor... Dia 06: acordo e me deu vontade de ir ao banheiro. Puta que pariu! Não tem lógica não... dói! Dói absurdamente doído. Eu sentava no trono e abraçava minha mãe, quase desmaiando de dor... e ao terminar aquilo ali, eu ia direto sentar numa bacia de água quente, que era o único lugar que eu sentia menos dor... e por ali ficava por mais ou menos uma hora, chorando copiosamente, alucinada de dor. Qdo a dor diminuía, eu ficava ali, sem pensar em nada.... E por aí foi, quase uma semana direto, 2x por dia, por causa da dieta rica em fibras. Operei numa terça, e só no domingo é que consegui ir ao banheiro sem chorar.
Hoje estou bem melhor. A cicatrização tem sido tranquila. Sem contar que toda a semana tenho que ir lá no médico levar uma dedada. Quando fez uma semana, fui lá pra ele ver... Eu deitei tremendo na maca. Daí, veio ele com um tubinho de xilocaína. Eu perguntei: "Pra quê que é isso?". Ele: "vou precisar fazer um toque pra ver se não deu fibrose". Fiquei sem palavras! Chorei de dor. As próximas não doeram tanto, mas essa primeira eu cheguei a gritar.
Agora vamos ao motivo desse relato: foi tão traumático, chega a ser tão constrangedor, que se a gente não levar na brincadeira, vc fica mau. A gente fica tão frágil com a dor que eu, particularmente, senti a necessidade de contar isso pros meus amigos e pra quem quiser ler. Afinal de contas, não tem pq ter vergonha, me sinto melhor contando isso do que guardando pra mim. Talvez para que tenham pena, tvz para que vejam que sofri, sei lá... Tvz pq eu queira algum tipo de carinho dos que viram que foi terrível... tvz eu queira que morram de rir das besteiras que conto... Tvz porque essa sou eu, uma nova eu com um cú novo. E INTOCÁVEL!
Beijokas!
Grási.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Casados X Solteiras

Não sei se é só comigo, mas acho que tenho um ímã pra casados. Só atraio essa raça tentadora... E como são atraentes! Aff.... Tem um jeito pra cantar a gente que faz a coluna doer. Acho que é a safadeza. risos... Só não sei da parte de quem. rsrsrs...
Bom, o que bóto (rs) em questão é o seguinte: já que homem é coisa escassa em BH, quiçá no mundo...rs, até quando vamos conseguir evitar o "não-faça-aos-outros-o-que-não-gostaria-que-fizessem-a-você"? Tá cada vez mais difícil fugir deles... Uma vez me disseram (não lembro quem...) que "o que é bom já tem dono", e é verdade. Acho que meu problema é tão grave que não vejo um homem solteiro interessante. Mas também não me envolvo com os casados, porque minha moral não permite. Mas será que não é uma falsa moral? Não me sinto bem quando - bom, confesso: outro dia fiquei com um casado, mas eu comecei a ficar com ele quando ele ainda não era casado, então não me sinto tão culpada...rs. Como estava dizendo, não me sinto bem em saber que uma pessoa está sendo enganada. Acho que mãe incutiu isso em mim... Bom, sei que é foda...rs. É um dilema dos mais complicados, mas... até hoje venho resistindo bravamente. (bóta bravamente nisso, viu...rs).
Bom, então é isso. Quem quiser contar alguma experiência, tamos aí.
Grási.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

As moças da vida

Não sei falar sobre Deus, não o imagino como um velhinho de barba branca com túnica azul-clara. Mas eu sei que existe uma energia que move o mundo e essa energia me permite perceber coisas boas da vida, e essa percepção acolhe minha alma e faz de mim uma pessoa mais feliz e confortada.
Hoje eu fui ao dentista na Avenida Brasil na altura do número 1700, desci do ônibus, na Praça da Liberdade e resolvi passar por dentro pra cortar caminho e porque eu gosto das fontes de lá.
Passei por um canteiro de rosas vermelhas, que pareciam de veludo, tão vermelhas quanto o batom que a Madona usava quando fez um filme nos anos 80. Vermelho sangue, vermelho vida.
O canteiro estava repleto de rosas e eu fiquei maravilhada com a cor, com a beleza e perfeição. Parei, olhei, extasiei. Pronto. Deus existe. E Deus está dentro de mim, é parte de mim, quando eu consigo ver uma rosa e me sentir feliz e agradecida, sei que é a minha parte divina se manifestando.
Saí do dentista, atravessei a Avenida Brasil e entrei em uma padaria. Sentei no balcão e a moça do outro lado, sorriu pra mim, me deu um bom dia caloroso e disse: o que vai querer minha querida? Tem pão-de-queijo fresquinho, quer um? Ou você prefere um pastel que acabou de sair? Pode sentar, fique à vontade.
Calada por uns segundos, olhando pra ela com cara de elevador (aquela cara que fazemos dentro de um elevador cheio de estranhos). Fiquei boba, chocada, como diz uma amiga. Fiquei agradecida por ela existir, por ela sorrir pra mim, por ela me acolher. Fui servida e fiquei observando a moça enquanto comia, ela tratava todos que chegavam ao balcão de uma forma tão carinhosa que emocionei. O meu vizinho de banco foi chamado pelo nome, descobri que ele era freguês antigo e perguntei a ele se a moça-sorriso era sempre assim, ele disse que em muitos anos como freqüentador da padaria, somente um dia a viu cabisbaixa, foi quando a mãe dela faleceu. Meu pão-de-queijo estava delicioso e o café também, mas a comida é reflexo da atenção da moça com os clientes. Delícia é ser tratada com educação e respeito. Não sei o nome dela, não sei onde mora, e nem o que faz. Mas sei que assim como eu, ela tem problemas infinitos, mas quando ela acorda todas as manhãs, ela escolhe sorri pra vida e para os clientes. Ele fez o meu coração vibrar.
Outra moça que conheço que me faz feliz é caixa do Banco Itaú aqui do lado da Minas Print, Raja Gabaglia, altura do número 4000. Quando eu recebo meu salário, tenho opção de pedir pra alguém que está indo ao banco trocar o cheque, trocar o meu também, mas eu prefiro ver a moça, fico na fila esperando ser atendida por ela. Porque ela atende sorrindo, os olhos dela falam, e ela atende a todos com uma educação e amor, que dá vontade de ficar perto dela. Uma vez eu disse a ela que eu gostava de ser atendida por ela, só pra ter o prazer de vê-la sorrir (ela só fica sorrindo), e ela respondeu que a vida não tem sentido se deixarmos ser contaminados pelos problemas, ela me disse que tem problemas, mas eles são mais fáceis de resolver se ela está sorrindo.
Assim como a moça da padaria e a moça do Itaú, existem um monte de moças e moços nessa vida que são luz, e o mundo seria melhor se sorríssemos como eles.
Existem opções em nossas vidas, porque temos o direito de escolha. Abro os olhos todos os dias e posso traçar o meu destino. Sorrir ou chorar? Brigar ou Amar? Agradecer ou brigar? É uma escolha.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Eu, fico pensando...

Ontem, voltando pra casa, de carona com a Aline, começa a tocar no rádio a música "Caso sério". A Rita Lee canta, mas creio que a música seja do ex-marido da Elis, esqueci o nome dele. Camargo Mariano eu acho.
Me veio em mente uma cena que vivi aos 8 anos de idade, eu morava em Timóteo, era sábado. Mamãe saiu pra fazer sei-lá-o-que e eu estava brincando na rua, ela chegou e me chamou dizendo que havia comprado um presente pra mim. E vi que era um disco de vinil, nessa época não existia CD. Abri o presente, imaginando ser algo do tipo "Saltimbancos II" e me deparei com um disco da Rita Lee. Eu, Carol, 8 anos, acabava de ganhar um disco da Rita Lee, e só tinha música boa.
Eu me senti tão importante, tão feliz, tão dona de mim... Como foi bom relembrar esse dia.
Algumas lembranças me fazem ficar feliz de novo, não como no dia, mas é um refresco pra alma.
Minha mãe era muito legal, muito maravilhosa e muito alegre.
Se tenho traumas? Claro! Mas um dia posto sobre isso, ou não. Por hoje só queria dizer que minha mãe me deu um dico da Rita Lee quando eu tinha 8 anos de idade e a Marilaine (amiguinha, ou não), ficou morrendo de inveja. hahaha.
Eu amo minha mãe. E ela faz falta.
E vocês? Lembram de algum momento na infância que ainda hoje trás um sorriso?
Me conta.
Beijos e muita paz,


Carol

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

No escurinho do cinema

Grási postando...
Ontem eu fui ao cinema. Fui assistir P.S. Eu te Amo, que Ticiano, Carol e Aline já tinham assistido e elogiado muito. Falaram que era bonito de chorar, e como eu adoro filmes que me façam chorar, eu fui.Na verdade eu não chorei. Meus olhos ficaram cheios de água por 3 ou 4 vezes, mas não cheguei a chorar. Uma única lágrima escorreu nos meus olhos, qdo ela descobre que era a carrancuda da mãe que enviava as cartas do Gerry (depois comento sobre o Gerry... aff!). No mais, eu ri foi mto, pq o tempo todo as amigas ficavam falando de coisas que a gente passa, seja aqui em Belo Horizonte, seja lá em Manhattan, com o povo do Sex and the City, ou lá onde as três amigas do filme moravam. A amiga loira dela era a melhor: ela chegava nos caras e perguntava:
- Vc é casado?
- Não.
- Vc é gay?
- Não.
Aí ela começava a se interessar...
- Trabalha?
- Sim.
Aí ela beijava.... pra ver se o beijo era bom. De uns 4 ou 5 que ela fez isso, o último foi que bateu tudo, aí ela marcou casamento... eu ri demais!
Ou seja... tá certo que contei partes do filme, mas tem muito mais. Só o Gerry e o Willian são dois excelentes motivos pra ver o filme. São dois típicos homens que tem tudo a ver com quase todo o tipo de mulher. Lindos de morrer!!!
Acabei falando demais do filme, e não falei do motivo que comecei a escrever...
NO ESCURINHO DO CINEMA. CINEMA... tudo a ver com casal, mas o que mais a gente viu foi duas amigas (eu acho que eram amigas, pelo menos...rs), ou mais de duas amigas assistindo o filme. Claro que eu olhei isso, pq eu estava com uma amiga... kkkkkkkkkkkkkk... uai, tava, o que que eu posso fazer? Ela chama Lidiany, é da minha turma de faculdade. Solteira e problemática como eu. A gente riu muito, mas mto mesmo, do filme. Lidiany chorou por várias vezes, eu ouvi ela fungando. Mas o que eu refleti foi sobre como falta homem em Belo Horizonte. Como a situação tá difícil pra toda mulher...! Tinham pouquíssimos casais na sala de cinema. E cheguei a pensar numa situação mais trágica, quase preconceituosa, pelo fato de estar acompanhada com uma amiga: pensei... "E se eu chego nessa sala de cinema, e ao adentrá-la, dou de cara com um ex meu, acompanhado da atual? EU MORRO!!!".... Já pensou nisso? Tenho sorte pq nunca encontrei um ex meu na balada, ou em qq lugar... Mas assumo que seria uma situação que me deixaria péssima.
Sem contar que o fato de estar sempre sozinha chega a ser desagradável. Ontem, chegando o shopping, trombei com um casal de amigos. Aí falei que tava indo pro cinema com a Lidy, porque quinta era dia de futebol, e o fofo não iria deixar de jogar bola pra ir ao cinema comigo. Ainda que realmente tenha alguém, e que esse alguém realmente tenha dito isso, esse alguém não passa de um beijo na boca, e mais nada. Não significa que ele seja alguém que faria qq coisa comigo, porque é só um peguete-da-vez. Tô cansada de aparecer em festas desacompanhada, tô cansada dos meus amigos me verem desacompanhada. Tava conversando isso com a Alessandra. A gente acaba ficando rotulada, e virando piada dos outros. Não tem como não ficar incomodada. Suas amigas estão casadas/casando, umas já tem filhos... te convidam pras festinhas de aniversário das crianças, e vc chega solteira, qdo todo mundo na mesa tá falando do casamento de fulana, do namoro ou do noivado da outra... ah, pára.
Tô ficando crazy. Preciso casar também. Quero um namorado. Não porque preciso, não porque todo mundo tem... mas quero porque quero sentir tudo o que ter um namorado faz a gente sentir. Quero me apaixonar, quero rir a toa. Quero intensidade de sentimentos. Não é futilidade, nem é senso comum... é só vontade, saudade... desejo.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Menstruação, a Sangria Inútil. (Título do livro do ginecologista Elsimar Coutinho)


Menstruar ou não deve ser encarado como uma questão de opção da mulher.
"Há cem anos, as mulheres se casavam cedo, emendavam uma gravidez atrás da outra e, quando não estavam grávidas, estavam amamentando. A falta de menstruação nunca fez mal a ninguém", rebate Luis Bahamondes, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp.
A menstruação não só livra a mulher de um incômodo mensal como é o melhor tratamento contra anemia, endometriose (inflamação do revestimento interno do útero), mioma (tumor benigno do útero), cólica e tensão pré-menstrual.
Alguns médicos acreditam que, o sangramento regular pode indicar, por exemplo, problemas nas glândulas tireóide e supra-renal. E ao interromper a menstruação, a harmonia desse ciclo ficaria comprometida, interferindo até no nosso temperamento. Bom, esses médicos não sabem o que é ter cólicas, TPM, e sangue jorrando...Porque eles não são mulher. Estudar nosso corpo é uma coisa, saber o que é a menstruação in loco, é outra.
Têm mulheres que acreditam que menstruar é sinônimo de feminilidade. Tenho raiva quando escuto isso, porque para mim, menstruar é sinônimo de incômodo e raiva desnecessária. Feminilidade é outra coisa, assunto pra outra postagem.
Eu não mênstruo há 04 anos, tomo uma pílula específica pra essa finalidade. Há dois anos dei uma parada no remédio e menstruei, foi lastimável. Bastou um ciclo para que eu voltasse correndo pra minha pílula. E no início desse ano, parei de tomar novamente (santa ignorância) pra ver se estava tudo bem e fazer o exame de papanicolau.
Resultado: Descobri que TPM existe. Há uma semana estou chata, irritada, carente e chorona, e ontem aconteceu o pior. Menstruei. Lembrei de como minha vida é boa sem a sangria, do quanto sou livre e feliz sem absorvente. Hoje me encontro num estado deplorável. Olheiras, inchada, cólica e um absorvente invadindo minha privacidade. Esse estado vai durar uma semana, e voltarei pra minha pílula milagrosa.
Menstruar significa que perdemos pelo menos 15 dias no mês de vida tranqüila. Uma semana de TPM, 03 dias comendo doces desesperadamente, porque não sei se vocês sabem, mas o organismo antes de começar a sangria desnecessária, precisa de açúcar pra se precaver da perda causada pela menstruação, e agora mais uma semana de incomodo. Ah! Pára, né?! Uma mulher moderna, emancipada, dinâmica e arrojada, não deve “mosntruar”. Devemos curtir a vida sem intromissões desnecessárias em nosso corpo. Uma mulher no período menstrual deveria andar com uma fita vermelha no pulso, para que as pessoas saibam que ali se encontra uma pessoa prestes a explodir. Cuidado, altamente explosivo.
Eu não engordo tomando minha pílula.. Eu engordo quando mênstruo, 02 kilos de líquidos retidos e mais 01 kg por causa dos doces ingeridos antes da menstruação.
Nunca mais verei sangue entre minhas pernas novamente. Já basta os tabus que temos que romper, como o não direito ao orgasmo, tabu imposto por nossas gerações passadas, já basta os preconceitos que sofremos, já basta sermos rotuladas como essa é pra casar ou não. E ainda por cima ter que menstruar simplesmente porque esse é nosso papel. Isso, em minha opinião é papel de trouxa. A partir de hoje ao entrevistar alguém pra alguma vaga de emprego vou perguntar: Você é adepta à menstruação, minha querida? Se for, a vaga não será dela. KKKKKKK. TPM, nunca!
Beijocas coloridas e picolés de alegrias.
Carol, 30 anos. A Grási colocou no meu perfil 32. Devia estar mesntruada quando escreveu. rs

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Baby, vc não precisa de salão de beleza...

Como já canta Zeca Baleiro, a gente nem precisa de salão de beleza, mas ô terapia que é ir em salão de beleza! Principalmente quando a gente olha pra mão e vê que a cutícula foi muito bem tirada, e que a escolha do esmalte foi perfeita! Hoje estou com uma indicação da minha amiga-loira-gata-elegante-super-pernas-longas Alessandra, com duas camadas de Poema (Risqué) e uma do verniz Colorama Glamour Pink. CHIQUÉRRIMO! Um pink fechado, maravilhoso. Ao comprar o Glamour Pink, pensei em usar com o 5ª avenida, também da Colorama, e que também fica ótimo. Já aviso que essas misturas não combinam com mulheres que não assumem sua sexualidade (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk tava demorando...rs), que são frígidas ou barangas. Definitivamente essas tem que usar Renda com Cristal. Porque esse tipinho não tem criatividade pra mesclar cores, como não tem criatividade pra homem. Gostam sempre daquele tipo certinho, CDF, politicamente correto, que só faz papai-mamãe. Nossa, minha cabeça até dói com isso. Pára tudo!
Mulheres de personalidade arriscam, fogem da normalidade, do trivial. Tenho birra quando estou frequentando há algum tempo certo salão, e por fim você acaba identificando figurinhas repetidas. E sempre tem aquela figura quase-virgem-pura-imaculada, incapaz de falar um palavrão, com aquela vozinha hiper baixa, que sempre folheia uma revista do tipo fofoca (Caras/Quem) e que, após lixar e tirar a cutícula, a manicure pergunta: "Você vai passar o que hoje?".... "Cristal com Renda" - responde a virgem, sem tirar os olhos da revista. Por que, meu Deus, que a otária da manicure ainda pergunta???? Fala sério! Teve um dia que eu respondi...rs. Claro, não poderia perder a piada. Aí a moça deu um sorriso amarelo e falou assim: "Pois é, não consigo passar outra coisa". Aí falei com ela: olha, Duna com Cristal fica ótimo, porque você não tenta? Fada com Princesa, Duna com Rosa Cetim... E, ficaria fatalmente mais atraente um Carmim com Gabriela. Esse certamente iria abalar toda a sua história de vida. Aí ela riu, já mais corada, com vida por ter visto em mim uma pessoa elegante, e com propriedade no que fala, e disse: "Mas eu nunca passei esmalte vermelho... será que meu namorado não vai estranhar?"... Eu: "certamente nas unhas dele até eu estranharia, mas como quem vai usar é você, acho que deveria tentar". Dito e feito. Ela passou. Ow, acho que ela deveria ter me dado uma grana. Transformei a ameba-virgem em uma mulher de personalidade. Que história grotesca é essa de pedir penico pra namorado, gente???? Acho que era uma desculpa pela falta de criatividade.. Sei lá. Mas sei que fui ser atuante na vida daquela pessoa.
Futilidade? não. Questão de elegância.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Polêmica: a SOLIDÃO

Grási postando again...
Ontem estava em minha casa, assistindo a 2ª temporada de Lost (RECOMENDO DEMAIS PRA QUEM ASSIM COMO EU ERA RESISTENTE ÀS SÉRIES AMERICANAS.... MTO LEGAL!), e num súbito momento de troca de dvd lembrei do nosso blog e, neste mesmo momento, me vi sozinha... Senti aquela coisa que a gente sente quando está assistindo um filme de amor sozinha. Pensei no tanto que eu queria ouvir aquela frase que muitos não dão o mínimo valor: "Amor, pega uma toalha pra mim"... ... ........... Meu Deus, como é doce o som dessa frase! Como é bom ouvir isso. Quer coisa pior que cozinhar só pra gente, sem ter quem diga depois que "ficou uma delícia!". Quer coisa mais desagradável que deitar todos os dias em sua cama, e não ter nem um desses dias alguém pra te roçar o pé, pra envolver o cobertor e te descobrir (e te deixar puta com a folga do sujeito???). Não sei se é pior não ter isso nem um dos dias, ou ter um dia e 100 não... ô cú, sÔ.... rsrsrs.... Ah, tem hora que eu xingo mesmo. Desbocada não: insatisfeita.
Me chateio com algumas coisas, inclusive o fato de muitas mulheres infinitamente problemáticas estarem com alguém, ainda que feio, porque hoje em dia é utopia querer estar acompanhada de homem bonito e legal... se quiser que seja rico então, minha filha, me conta se vc é Rapunzel ou Cinderela, ou de qual conto de fadas você saiu, porque é querer príncipe encantado. Tato Malzoni é só pra Cicarelli (aquela siriema da beiça grande...rs), ainda que eu acredite que tanto ele como Ricardinho Mansur tem tudo a ver comigo. É aquele caso: Deus não dá asa à cobra não... (adoro clichês...rs).
O que na verdade me aflige é não entender por quê não consigo me apaixonar de novo... Será que criei uma espécie de proteção contra os homens - que são quase todos farinha do mesmo saco? Simplesmente não acontece. Simplesmente não consigo manter um relacionamento estável. Simplesmente a coisa não passa de um mês. Simplesmente... não entendo. O que eu tenho de diferente? Que tipo de ser eu me tornei? Será que isso é a síndrome da mulher moderna, que se especializa tanto em homens que passa a exigir perfeição, e por isso não aceita qq um????
Aff... ponto. Cansei. Quero ler vocês agora.
Bjos, Grási. A-mais-legal-das-Gerais-e....- e hoje... solitária... AINDA QUE COM AMIGAS!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

O título

Bom, tudo começou quando.... a gente estreou! Pois é, porque mulheres como a gente não nascem simplesmente: A GENTE ESTRÉIA! Então a gente estreou assim, totalmente demais, purpurinadas, contagiantes, alegres e dispostas a viver intensamente tudo - e todos! - que passam por nós.
O nome do blog nasceu de um momento meu, Grási, em Ouro Preto, junto com Alê, Vivi, Ju e Ceci... a gente viu um bando de moçoilas rebolantes passando e uma blusa com uma bandeira de Minas Gerais, e acima escrito As Legais. Daí eu aperfeiçoei! Só que a gente ainda não fez a tal camisa, porque a gente é tão, mas tãaaaaaoooo legal, que a gente sempre acha que isso tá estampado, então a gente posterga a confecção da tal blusa...rsrsrs.
DO INTUITO DO BLOG:
Pensei em montar "isso aqui" porque nossas conversas sempre são as mais engraçadas possíveis. Quem são Carrie, Samantha, Miranda e Charlotte (Sex and the City) pra manterem diálogos tão hilários, e viverem momentos tão malucos! É aquela coisa de que "só acontecem com a gente". Pensei em fazer algo só pra mim, mas não seria tão engraçado (opa, fui super modesta agora...rs). Então, tenho duas amigas que tenho certeza que podem escrever com propriedade sobre a gente e sobre a cabeça da mulher-moderna-sub-30-e-ainda-solteira: Alê e Carol. Se as outras meninas resolverem postar também, o que duvido, a gente deixa, mas acho que nós três temos mais perfil de quem bóta a boca nos dedos e rácha de escrever! rs....
OS ASSUNTOS:
Dos mais variados possíveis. De cor de esmalte (eu e Alê temos a total manha de diversificar!), roteiros para viagens, frases para msn, etc... à... eles, a razão-irracional do nosso viver: HOMENS! Misto de amor e ódio, alegria e tristeza, doença e decepção, tesão e .... tesão...risos. A gente morre de raiva, mas não tem jeito: a gente é hetero até morrer, e volúvel por falta de opção, amantes do sexo oposto.
ENFIM:
Tamo na pista é pra negócio. A gente táki pra rir junto, compartilhar a nossa constante brincadeira, que por vezes a gente também chama de "vida".
AS LEGAIS:
Cito para que todos conheçam quando a gente falar:
- Grási: soy yo! Mineira de Timóteo, 29 anos, atualmente em Belo Horizonte - região Noroeste. Elegante e loira.
- Carol: Mineira de Timóteo tb, amiga de colégio, irmã de alma. 32 anos. Atualmente na Noroeste belorizontina tb. Morena e elegante.
- Alessandra (Alê): a loira mais pernuda da Leste! 28 anos. Sempre morou na região Leste de Belo Horizonte. Loira e elegante.
- Juliana (Ju): preta. kkkkkkkkkkkkkkkkkk.... uai, e é mesmo! risos. Preta e gostosa a minha amiga. Mora também na região Leste de BH. 28 anos.
- Viviane (Vivi): sei onkié que a Vivi mora não, mas é ki nem eu: agregada da Leste. 30 anos. Loira também.
- Cecília (Ceci): tem cara de 38, mas tem 31 só... rsrsrs... (ela me mata!). Também reside na Leste. Coqueiro Loiro, a lá Sara Jane... kkkkkkkkkkk... morri! rsrsrs
Acho que estamos todas aí, ao menos a troupe. No mais, vai ter é muitas amigas que sempre estão conosco. Algumas da leste, outras da noroeste, e gente de vários cantos do país, principalmente da nossa Minas Gerais.
Espero que nosso objetivo seja alcançado, que todos que lerem o que a gente escreve se divirtam muito, e que compreendam nossa síndrome da mulher moderna!
Sejam muito bem-vindos!